28.5.06


Reverência ao Destino
Carlos Drummond de Andrade


Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entendê-la .

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

digitado por manu maciel às 04:19 | aberta às sugestões 0


25.5.06


Algumas pessoas são a favor das baleias.
Outras,das árvores.
Nós gostamos mesmo é de cachorro.
Os grandes e os pequenos.
Os de guarda e os brincalhões.
Os de raça e os vira-latas.
Somos a favor dos passeios,das corridas e travessuras,de cavar,coçar,cheirar e brincar.
Somos a favor de parques com cachorros,de portas para cachorroe da vida de cão.
Se houvesse um feriado internacionalem que todos os cães fossem reconhecidos por sua contribuição para a qualidade de vida na terra,nós seríamos a favor também.
Porque somos loucos por cachorros!

digitado por manu maciel às 00:01 | aberta às sugestões 0


17.5.06


Já me apaixonei por você. Já fiz loucuras com você. Já fiz muita besteira por sua causa. Já me arrependi muito por causa delas.
Já me decepcionei com você. Já levei um "pé-na-bunda" seu e continuei apaixonada. Coração burro esse, não? Já fiquei muito magoada, e tentando ver o que eu tinha de errado. Já fiquei muito tempo muito mal por causa disso.
Então, como não podia ficar mal a vida toda, arranjei um modo de descarregar tudo isso. E a "desculpa" apareceu logo. E eu não deixei de aproveitar.
Foi milhões de vezes mais fácil colocar absolutamente toda a culpa de tudo em você e me decidir que eu não tinha nada de errado. Consegui te esquecer, finalmente, e seguir com a minha vida.
Consegui te esquecer?
Não. Não consegui te esquecer. Porque cada vez que eu te via, ou teu nome era mencionado na minha presença, eu usava um controle sobre-humano para não explodir, e berrar pra Deus e o mundo o quanto te detestava e desprezava. Ou te socar muito, se estivesse ao meu alcançe.
Isso não é esquecer. Nem aqui nem na China. Tudo o que eu consegui foi pular de um estado "louca-apaixonada-deprimida" para um estado "louca-rancorosa-raivosa". Me fez bem?
Nem um pouco.
Cheguei à essa conclusão. Não te esqueci, afinal de contas, e não fiz bem a mim mesma. Não que eu possa ter alguma coisa com você, de novo. Não pretendo e não vou. Errei muito e não nego. Mas aprendo com eles.
Também não nego que você provavelmente tem alguma parcela de culpa nisso tudo. Mas não quero mais agir como se fosse a dona da verdade. Sei que, se você quisesse, poderia ter feito tudo isso a sangue frio, sem nem ao menos se importar... Mas não creio que faria.
Eu estaria sendo completamente falsa se dissesse que está tudo ótimo, e que não guardo mais nenhum rancor, nem nada, e que quero ser a sua melhor amiga pra sempre. O que eu posso dizer, com muito mais sinceridade, é que não guardo mais rancor, que estou pronta pra começar uma possível amizade de novo. Ou, pelo menos, uma convivência bem melhor.
Acho que nunca amadureci tanto em um período tão curto.
Vivendo e aprendendo.

digitado por manu maciel às 22:07 | aberta às sugestões 0


13.5.06


Eram seis tomatinhos: um aleijado, um demente, dois mudos, e dois sem nenhum problema mental/físico.

Aí um deles falou:

- Olha o camin... *sploft*
- Que caminh...? *sploft*
- ... *sploft*
- ... *sploft*
- Dãããã... *sploft*
*tec tec tec tec...*. *sploft*

digitado por manu maciel às 02:56 | aberta às sugestões 0


8.5.06


Travesseiro, lençóis, calor. Despertador. Frio, sono, banheiro. Água, rosto, rosto, água. Escova de dentes e pasta. Mais água. Calça, sutiã, camiseta, casaco, tênis e meia. Escova de cabelo. Mochila.
Corredor, elevador, portaria, garagem, bicicleta. Rua, rua, e rua. Comércio, casas, Salesianos.
Beijo, abraço, e "até depois. Te amo". Bicicleta, colégio.
Aulas, livros, caderno, lápis e borracha. Sono, muito sono.
Recreio, biscoito, conversas. Mais aula. Conversas, sono, caderno, desenhos e rabiscos.
Almoço, escova de dentes, bicicleta, Salesianos, beijo e abraços. Bicicleta, bicicleta, e bicicleta.
Aula, conversa, devaneios, caderno. Saída.
"Até amanhã", bicicleta, beijo(s), e abraço(s). Sofá, televisão, conversa, "te amo's", lanche, sofá, conversa. Quarto, computador, televisão, conversa e conversa. Ou não.
Relógio, despedida, beijo, abraço, abraço, beijo. "Te amo, até amanhã".
Bicicleta, rua, rua, rua, rua, garagem, portaria, elevador, corredor, finalmente (?) casa.
Mãe, irmão, computador, jantar, banheiro, escova de dentes e pasta. Chuveiro, sabonete e água fria. Shampoo e condicionador. Água fria. Toalha, calcinha, camisola. Frio.
Casaco, computador, relógio, "boa noite".
Quarto, cama, despertador(es), calor, lençóis e travesseiro.






Prévia do meu dia.

digitado por manu maciel às 06:41 | aberta às sugestões 0


5.5.06


"(...) Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavanderia. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em 'diálogo'. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam 'praticamente' apaixonadas.
(...)"
Miguel Esteves Cardoso in Expresso

digitado por manu maciel às 18:59 | aberta às sugestões 0




"As palavras sempre ficam. Se me disseres que me amas, acreditarei. Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais. Se me falares da tua saudade, entenderei. Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo. Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei. Mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor. Lembre-se sempre do poder das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo. (Silvana Duboc)"

digitado por manu maciel às 00:58 | aberta às sugestões 0


1.5.06


"Oh, life is good,As good as a kiss."

[Fairy Tale - Shaaman]

digitado por manu maciel às 09:18 | aberta às sugestões 0


x Quem é ela:

manu maciel, 18, ariana, estudante, niterói - rj

apaixonada, cinéfila, chocólatra, odeia tv, ama música, quer ser feliz e fazer feliz.

x Amigos dela:

villian
leti
wanny
bia
daniel
paula

x Onde vai ela:

kit básico
dama
cuecas e calcinhas
cadafalso II
3x4 colorido
eu sei escrever

x Velharias dela:

abril 2006
maio 2006
junho 2006
julho 2006
agosto 2006
dezembro 2006
março 2007
abril 2007
maio 2007
agosto 2007
fevereiro 2008






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